sábado, 30 de junho de 2012

Rio de Contas em Jequie-Ba -Vista da Pedra Santa

Vista geral do vale por onde passa o Rio de Contas. Ao fundo - 18 km, a cidade de Jequié-Ba, cercada de montanhas, cortada pelo Rio de Contas e o Rio Jequiezinho. A cidade é cercada por três ecosistemas diferentes: Mata Atlântica, Mata de Cipó e Caatinga. A cidade fica literalmente em um buraco que pode ser visto do espaço.








Roteiro de Vídeo
Título: Um pouco da História do Rio das Contas  e da comunidade Povoado da Barragem da Pedra na Cidade Jequié-BA
Público Alvo: Alunos do 1º ano do Ensino Médio
Disciplina: Ciências da Natureza
Profª.: Eliene Cirqueira Santos

JUSTIFICATIVA:
            Jequié esta localizada a sudeste da Bahia, a 360 km da capital Salvador, nos limite entre a caatinga e zona da mata.
            Em 1997 comemorou o primeiro centenário. A cidade começou a se destacar e desenvolver a partir de uma movimentada feira, atração de mercadores de todos os quadrantes da região.
            Nos vinte anos entre 1860 a 1880, Jequié pertenceu ao município de Maracás e abastecia as regiões sudeste e sudoeste da Bahia. Data dessa época sua crescente importância como centro de comércio. Também nessa época, Jequié então um pequeno povoado denominado boca do sertão, crescia as margens do Rio das Contas, que na região era um curso d’água mais volumoso, porém mais estreito margeado por uma mata extensa e exuberante.       O Rio das Contas era uma importante via de transporte, através dele descia pequenos barcos com toda sorte de produtos necessários a subsistência dos habitantes de suas margens: cereais, a pesca, hortifruti, granjeiros e manufaturados. Tropeiros Chegavam de cidades maiores, carregando suas mercadorias em lombo de burros.      
                Esta filmagem é baseada na história da comunidade ribeirinha do Povoado da Barragem da Pedra onde é banhada e abastecida pelo Rio das Contas desde 1902 até hoje. Com o objetivo que o aluno como cidadão Jequieense tenha um pouco de conhecimento da história e da importância de nosso rio e do modo de vida da comunidade em que sobrevive dele. Levando em consideração os aspectos físicos de conservação ambiental como também das condições de vida da comunidade ribeirinha que sobrevivia e vive desse afluente.
             Acredito que este filme irá divertir um pouco os espectadores através do modo de falar, de se vestir e também as conversas dos pescadores.
            Essa História nasceu de fatos atuais e antigos que posiciona hoje a condição e a importância desse afluente para a nossa cidade.
            Tendo como motivação a degradação do rio e condições sociais dos moradores do Povoado da Barragem de Pedra.
      Plano da Direção:
            A história seria filmada através de um documentário com a comunidade, a partir da entrada do povoado até à margem do rio,  das casas mais novas até as mais antigas, incluindo o comércio,  a escola do povoado,  as canoas, os barquinhos, o rio e os utensílios  de pescarias. O cenário seria as paisagens das ruas, do povoado, incluindo a vegetação da margem do rio e a usina hidroelétrica que fica localizada no povoado, as cores e luzes durante o dia não iremos precisar, pois teremos como cenário a própria natureza, a céu aberto. Mas, ao entardecer iremos precisar de luzes para a cena de filmagem na escola, onde filmaremos os estudantes do curso noturno chegando e assistindo aula na escola, e dos freqüentadores do barzinho existentes no povoado onde os pescadores se encontram para tomar uma pinga, ( nome em que eles dão a uma dose de cachaça) jogando conversa fora, a tão falada conversa de pescador. O som e a trilha sonora seria baseada no repertório das música que são tocadas no barzinho,como as dos cantores: Valdique Soriano, Odair José, Amado Batista, Sérgio Reis, Silvano Sales e duplas sertanejas como: Rique e Renne, Xitãozinho e Xororó,  e outras, a depender de cada personagem baseada na sua idade biológica e preferência musical.
            Como referência indicaremos às pessoas que irão filmar minha história, para assistirem ao filme documentário nacional “Terra no Mar” de: Mirella Martinelli e Eduardo Caron. Onde o filme documentário relata a história de pessoas que tem um modo de vida humilde e vivem da pesca artesanal. O filme em questão retrata os costumes desse povo, festas, suas crenças e mitos. Apesar da falta de eletricidade e dos confortos do "Mundo Moderno", essa gente sabe contemplar uma região da beleza e ensina como é viável, conviver com uma natureza, tirando dela seu sustento sem agredi-la.
            Os planos cinematográficos são formas de descrever a posição da câmera em relação ao foco da cena não apenas de personagens, mas de objetos e de tudo que é necessário para enquadrar para se contar uma história através de filme. Portanto, os tipos de planos utilizados neste documentário serão o Plano Geral e o Plano de Conjunto. No Plano Geral, será o enquadramento de um grande cenário ou de uma paisagem, no qual dificilmente identificaremos a presença dos personagens de imediato. O Plano Geral a idéia é ter um personagem como foco central ( mas não precisa está no centro! Apenas aparecendo de corpo inteiro) e pode visualizar ao seu redor o cenário ou outros personagens necessários no momento, também pode ser um conjunto de casas, uma cena geral e aberta do povoado, um grande campo para agricultura ou uma parte do rio e outras cenas de iguais proporções. Este plano servirá para contextualizar o local onde ocorrerá a cena seguinte. No Plano de Conjunto será o enquadramento de um cenário, no qual um ou mais personagens ribeirinhos podem ser vislumbrados e identificados facilmente. Assim como no Plano Geral, este plano servirá para contextualizar o local onde ocorrerá todo o resto da cena, assim como para mostrar quais personagens participam desta cena.
            Em algumas cenas nas quais precisaremos dar destaque a uma ação ou expressão facial, ou mesmo momentos de emoções como beijos, choros, risos, e até mesmo diálogos mais fervorosos ou confidentes, usaremos o Close para destacar o rosto por inteiro de algum personagem ribeirinho.
            O trabalho será realizado de forma bem original, porque se trata de um documentário mostrando o modo de vida dos habitantes daquele povoado, seus costumes, suas famílias e suas habitações. Desta forma buscaremos obter um resultado mais realista, devido ao fato de os personagens serem os próprios habitantes do povoado da Barragem da Pedra.

Personagens:
Personagens Principais:
1 - O senhor José Pequeno,viúvo que veio do norte, e proprietário do barzinho, que conhece praticamente toda a vida dos moradores do povoado.
2- O senhor Tonho da Caatinga, pescador, separado da mulher e filhos que os deixaram em uma roça na caatinga.
3 – O senhor Tonho Chorão, pescador que foi abandonado pela esposa lá no Norte.
4 – O senhor Tonho Bobó, pescador morador nato do povoado, que se encontra um pouco adoentado por perder noites e noites na canoa pescando para o sustento da família. E por confiar de mais, pede ao senhor José Pequeno se um dia ele vier a falecer que cuide de Fia (apelido que ele deu a sua esposa) e dos seus filhos pequenos porque Fia não gosta de pescar.
5 – A senhora Maria de Lourdes (Fia), esposa do senhor Tonho Bobó, onde tem juntos  seis filhos.Que aos escondidos se encontra com o senhor Tonho da Caatinga quando sai para pegar lenha para ascender o fogo, e também com o senhor Tonho Chorão quando vai catar cocô  licurí, umbú e palha para fazer esteira e chapéu em uma serra que fica em frente à sua casa.
Personagens Secundários:
1 – Cúri jovem pescador filho do Senhor Tonho Bobó, que vive com Lia e seus cinco filhos (Gabriela, Adriele, Ariane, Tonhinho e Ezequiél).
2 – Maria (Lia) esposa de Cúri que também não gosta de pescar, más que ajuda o marido no sustento da família fazendo vassoura de palha, para vender na feira de sábado na cidade  juntamente com o peixe na companhia do marido. .
3 – Vanuza, filha mais velha do Senhor Tonho Bobó que vive com Elias e seus cinco filhos (Bruno, Nana, Vinícius, Érica e a bebê Maria Luíza) cuida dos filhos, pesca camarão, cata umbu quando em época, e também faz vassoura. Ajudando seu marido que é pedreiro (conserta e constrói as casas  do povoado).
4 – Dieque, pescador filho também do senhor Tonho Bobó que vive com sua mulher Joelma juntamente com os seus oito filhos (Marcos, Diego, Nizinho, Maique, Daiane, Dailine, Damara e Samuel). Muito preocupado com o sustento dos filhos porque o rio não está dando peixe como antes.
5 – Jane, Diane e Pedro filhos ainda pequenos do senhor Tonho Bobó.
6  - Dona Maria Biriba, pescadora, apaixonada pelo senhor José Pequeno, com sete filhos e abandonada pela marido que fugiu com a filha de Rene também moradora do povoado, sendo ela muito amiga de Fia, as duas gostam de tomar uma pinga, pinga esta  que o  marido de Fia  odeia.
7 – Lindenbergue, vigilante da hidroelétrica, namora uma das filhas de Maria Biriba.
8 – O jovem Pedro filho de dona Rene trabalha como cobrador do ônibus coletivo que faz a linha da cidade que fica á 15km do povoado, quando de folga do trabalho reclama muito por não poder mais tomar banho no rio devido a sujeira das águas e pede para mãe não deixar as criança tomarem banho no rio por muito tempo.
9 – A senhora Lúcia professora das crianças,  mora na cidade, más passa o dia todo no povoado, traz sua refeição de casa e ás vezes almoça nas casas dos pescadores. Professora essa que as crianças têm uma grande paixão.
10 – Dona Vera professora do turno noturno, também mora na cidade, e o adolescente Gabriel filho de Rene tem uma grade paixão por ela, e lhe confessa todos os dia que vai casar com ela. E todo o povoado já sabe dessa história.
 11 – O jovem Luis, pescador, mora em uma roça, que fica do outro lado do rio, vem para a escola de canoa, almoça na casa do Tio Manoel morador do povoado e aproveita para vender frutas e verduras no turno oposta ás aulas.








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